Categoria: Tratamento Clínico Otorrino

Laringite Aguda

A laringite aguda, a inflamação aguda da laringe, pode ser causada predominantemente por quatro fatores: uso abusivo da voz, alergia, vírus ou bactéria. A rouquidão – disfonia ou afonia – é o sintoma característico da laringite. O diagnóstico, simples de ser efetuado, costuma ser consequente ao exame da laringe (laringoscopia) e à história do paciente, quando consegue falar. O tratamento deve orientar-se no sentido de poupar as pregas vocais inflamadas (repouso vocal, anti-inflamatórios e ingestão de bastante líquido) e de combater sua eventual causa. Como auxílio nos casos de infecção bacteriana, deve-se usar antibiótico. Um tratamento antialérgico se adequa aos ... Leia mais

Infecção das Vias Aéreas (IVAS)

O termo I.V.A.S. significa infecção de vias aéreas e a verificação da presença ou da ausência do catarro é de importância crucial para a definição do estágio da doença. A infecção das vias aéreas – gripe ou resfriado, como é conhecida habitualmente – é um dos problemas mais comuns no consultório do otorrinolaringologista, especialmente em cidades como Curitiba, onde durante quase o ano inteiro as quatro estações se apresentam num mesmo dia. Os sintomas de I.V.A.S. são bem característicos: o paciente refere dor no corpo, obstrução nasal, dor de garganta, tosse, pressão nos ouvidos, rouquidão, dor de cabeça, febre. Nem ... Leia mais

Hiposmia

A anosmia (perda do olfato) ou hisposmia (diminuição do olfato) é a dificuldade ou ausência da capacidade de sentir o cheiro das coisas. É um problema nem sempre de fácil solução; muitas vezes, após intensa investigação, não podemos ajudar o paciente. O bulbo olfatório localiza-se na porção superior nasal (teto do nariz); é o sistema de captação de partículas olfativas que levam ao cérebro e produzem a capacidade de sentir o cheiro. Então o problema pode estar em qualquer parte desse trajeto, desde antes das partículas atingirem o bulbo olfatório, no interior da cavidade nasal bem como na região do ... Leia mais

Hipoacusia Sensório-Neural

A perda de audição sensório-neural é normalmente multifatorial; e, quase sempre, de causa dificilmente identificável. A diminuição auditiva pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Pode também acometer um ou ambos os ouvidos; e pode ser, também, simétrica ou assimétrica. As perdas podem ser do tipo súbitas ou progressivas; podem dever-se a causas fácil ou dificilmente identificáveis; e, podem também, dever-se a um ou a vários motivos. Uma ampla verificação é imprescindível para que o médico adote a melhor forma de conduzir o caso. A audiometria é o exame prioritário. A partir dela – e da história do paciente – ... Leia mais

Hipoacusia

Hipoacusia, por definição, é diminuição da audição. Para que se possa efetivar o diagnóstico, quando o paciente refere esse problema, deve-se focar alguns pontos de importância fundamental. Há causas facilmente detectáveis; há outras que não o são. É preciso que o paciente informe se o sintoma se apresenta em um ou em ambos os ouvidos. E, também, que especifique há quanto tempo surgiu a diminuição. Além disso, deve precisar se, antes disso, ocorreu algum fato, alguma doença. O exame otoscópico mostra o ouvido externo e o médio. Por conseqüência, pode excluir ou determinar algumas causas. A mais comum delas para ... Leia mais

Hematoma Vocal

Hematoma das pregas vocais é a hemorragia causada por rompimento de um vaso no interior da prega vocal. Esse rompimento pode ter sido causado espontaneamente (rompimento vascular), por mau uso da voz (abuso vocal), por trauma (pancada na região da laringe), por inflamações e infecções da laringe e por outras causas menos frequentes como um simples espirro, por exemplo. O diagnóstico é feito pela história do paciente e por uma laringoscopia. O tratamento é orientado no sentido de repouso vocal e uso de anti-inflamatório. Em casos mais graves ou persistentes pode ser realizada uma drenagem cirúrgica da prega vocal afetada.

Hipertrofia Adenoamigdaliana (HAA)

A hipertrofia adenoamigdaliana (H.A.A.) é um problema que afeta crianças cujas idades variam de poucos meses a cerca de 13, 14 anos. Depois disso, os sintomas diminuem, tendendo a deixar de ser problema. No entanto, naquela fase costuma apresentar-se como um sério transtorno, podendo acarretar muitos outros. Isso, sem falar nas consequências, que podem ser irreversíveis. A adenoide é um tecido linfoide como a amígdala. Portanto, eis uma primeira e básica informação para a mãe da criança: – “Se a amígdala é grande, a adenoide também o é, quase sempre. E isso, justamente pelo fato de serem ambas do mesmo ... Leia mais

Hipertrofia Adenoideana (HA)

A hipertrofia adenoideana (H.A.) é um problema que afeta crianças cujas idades variam de poucos meses a cerca de 13, 14 anos. Depois disso, os sintomas diminuem, tendendo a deixar de ser problema. No entanto, naquela fase costuma apresentar-se como um sério transtorno, podendo acarretar muitos outros. Isso, sem falar nas consequências, que podem ser irreversíveis. A adenoide é um tecido linfoide como a amígdala. Portanto, eis uma primeira e básica informação para a mãe da criança: – “Se a amígdala é grande, a adenoide também o é, quase sempre. E isso, justamente pelo fato de serem ambas do mesmo ... Leia mais

Fratura Nasal

A fratura nasal é secundária a um trauma nasal. Para conduzir de maneira mais efetiva o problema e o caso do paciente, é preciso definir alguns aspectos na avaliação. E a conduta pode ser bastante variável. Depois do trauma, o paciente – em geral – refere dor na região nasal. Cabe ao otorrinolaringologista determinar se existe ou não a fratura. Nos casos mais extremos, de grande deformidade nasal, torna-se desnecessário o exame para comprovação: é óbvio que ocorreu a fratura. Na maioria das vezes, no entanto, não existe deformidade importante. Ocorre normalmente um inchaço na região do nariz. À palpação ... Leia mais

Faringite Alérgica

A faringe localiza-se acima da laringe e abaixo e na continuidade do nariz. Faringite alérgica é uma inflamação de causa alérgica, localizada na região da faringe. Nas situações em que uma crise alérgica se desencadeie, além da mucosa nasal, a da faringe e a das vias aéreas, como um todo, poderão ser afetadas também. O diagnóstico costuma ser efetuado através do exame Otorrinolaringológico e da história clínica do paciente. O tratamento direciona-se no sentido de combater a inflamação com o uso de anti-inflamatórios e a alergia, com o uso de anti-histamínicos e/ou corticosteroides.