Categoria: Tratamento Clínico Otorrino

Refluxo Gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico é um problema que ocorre, cada vez mais comumente, hoje em dia. Trata-se de uma doença multifatorial (dependente de muitos fatores). Por definição, a doença do refluxo gastroesofágico é a subida do ácido produzido no estômago em direção à faringe (garganta). Isso ocorre, principalmente, quando o paciente se encontra em posição horizontal (deitado). Imagine-se uma garrafa: quando está em pé, o líquido em seu interior está em baixo, por ação da gravidade. No entanto, quando se deita a garrafa, o líquido no interior vai em direção ao bico e transborda. Um mecanismo semelhante ocorre com as pessoas ... Leia mais

Polipose Nasal

A polipose, doença da mucosa nasal, é um verdadeiro drama para os portadores dessa patologia. Apesar de ter um comportamento tumoral, não se trata de um tumor: trata-se de uma doença de característica inflamatória. Existe uma relação importante entre a polipose, a rinite alérgica e a asma. No entanto, nem todo paciente com polipose possui necessariamente as outras patologias. O diagnóstico é feito pelo especialista, em função da história clínica, do exame otorrinolaringológico e, quase sempre, com o auxílio de exames complementares (videonasofibroscopia e tomografia do nariz e seios da face). Na história clínica, o paciente apresenta normalmente obstrução nasal, ... Leia mais

Pólipo Vocal

O pólipo das pregas vocais é uma lesão inflamatória que acomete geralmente pessoas que fazem uso excessivo ou abusivo da voz. São caracteristicamente de dois tipos: sésceis ou pediculados. O sintoma característico é a disfonia (rouquidão). O diagnóstico é realizado através da história clínica do paciente e da laringoscopia. Para remoção do pólipo, o tratamento é cirúrgico.

Pólipo Antro-coanal

Pólipo antro-coanal é uma patologia da mucosa nasal do seio maxilar. É importante salientar que, apesar do seu comportamento tumoral, não se trata de um tumor: essa doença tem característica inflamatória. O diagnóstico é feito pelo otorrino, através da história clínica, do exame otorrinolaringológico e, na maioria dos casos, com o auxílio de exames complementares (videonasofibroscopia e tomografia do nariz e seios da face). Na história clínica, o paciente apresenta normalmente, ao exame otorrinolaringológico, obstrução nasal, sinusites de repetição e cefaleias na região da face. Conforme o tamanho do pólipo, ele pode ser visualizado através da rinoscopia anterior. Para um ... Leia mais

Perfuração Traumática

A perfuração traumática, como o próprio nome diz, é a perfuração – causada por um trauma – da membrana timpânica. Esse trauma pode ser consequente a uma pressão sonora, por pancada na região do ouvido ou por algum objeto introduzido no ouvido. Na avaliação e no tratamento dessa patologia, a causa não é tão importante quanto determinados fatores. O mais importante deles, sem dúvida, é avaliar se houve ou não prejuízo na audição do paciente. Caso ocorra, a variação na audição poderá ser temporária ou permanente. Um exame audiométrico deverá ser requisitado para que esse fator possa ser avaliado. Outro ... Leia mais

Papilomatose Laríngea

A papilomatose laríngea é uma afecção viral que acomete a laringe. Essa doença, apesar de viral, tem comportamento tumoral com crescimento progressivo e recorrente. Essa doença atinge predominantemente crianças e causa caracteristicamente disfonia (rouquidão) e pode evoluir levando a dispneia (falta de ar/dificuldade respiratória). O diagnóstico é realizado pela história clínica do paciente e pela laringoscopia. O tratamento é cirúrgico para remoção dos papilomas. A recorrência desse problema é a marca dessa doença. O paciente deve estar ciente que o problema pode voltar e novas remoções cirúrgicas devem ser feitas. Novos tratamentos com substâncias antivirais para impedir o crescimento do ... Leia mais

Otosclerose

A otosclerose ou otospongiose é uma doença caracterizada por perda progressiva de audição do tipo condutiva, uni ou bilateral. Embora não se saiba o motivo, a doença atinge, predominantemente, mulheres em período de pós-parto. A proporção é de três mulheres para cada homem afetado pela doença. Ainda que raramente, crianças também podem ter otosclerose. A doença é de incerta evolução. Por conseguinte, para acompanhar essa evolução, é indispensável a realização anual do exame audiométrico. Se o médico assistente julgar necessário para o embasamento do diagnóstico, poderá solicitar exames como a imitanciometria. Dependendo do caso, a otosclerose pode, também, atingir o ... Leia mais

Otomicose

A Otomicose é uma infecção de origem fúngica provocada na região do conduto auditivo externo. Deve ser diagnosticada e diferenciada do eczema: as duas afecções provocam muita coceira no ouvido; mas o tratamento é completamente diferente. Se não for diagnosticado corretamente, a situação do paciente poderá se agravar. O tratamento consiste em aspiração – pelo médico – dos micélios fúngicos e da administração de medicação antifúngica, que deverá ser tópica. Além disso – e a critério do médico assistente – deverá ser associado um medicamento sistêmico, como coadjuvante do tratamento. Além disso, é importante também que o paciente retorne ao ... Leia mais

Otite Média Secretora (OMS)

A Otite média secretora é uma doença predominante em crianças com dificuldades respiratórias, respiradoras bucais e com aumento das adenoides. É uma doença silenciosa; ou seja: não causa dor; e, normalmente, a hipoacusia (diminuição da audição) é o único sintoma. O diagnóstico pode ser feito com facilidade por um otorrinolaringologista experiente, através de uma boa história clínica; da audiometria, que poderá confirmar a perda auditiva; e de um exame otorrinolaringológico minucioso. O diagnóstico costuma ser feito, em geral, em decorrência de os pais – ou a escola – relatarem que a criança não escuta direito; não entende facilmente o que ... Leia mais

Otite Média Crônica Supurativa (OMSSup.)

O.M.C. supurativa é infecção crônica do ouvido médio. Diferencia-se da O.M.C. simples por apresentar infecções recorrentes, com vazamentos mais repetitivos. Essa doença não é tão fácil de ser conduzida quanto a O.M.C. simples: pode acarretar complicações, se o tratamento correto for negligenciado. Nesses casos há infecção crônica do ouvido médio com alteração da fisiologia – principalmente no que diz respeito à aeração da caixa média – e alterações histológicas desses tecidos, semelhantes a granulações, que podem promover vazamento constante, acarretando riscos ao paciente. O diagnóstico é realizado por um histórico detalhado e otoscopia. Para melhor avaliação da extensão do problema, ... Leia mais