Categoria: Doenças

Pólipo Vocal

O pólipo das pregas vocais é uma lesão inflamatória que acomete geralmente pessoas que fazem uso excessivo ou abusivo da voz. São caracteristicamente de dois tipos: sésceis ou pediculados. O sintoma característico é a disfonia (rouquidão). O diagnóstico é realizado através da história clínica do paciente e da laringoscopia. Para remoção do pólipo, o tratamento é cirúrgico.

Pólipo Antro-coanal

Pólipo antro-coanal é uma patologia da mucosa nasal do seio maxilar. É importante salientar que, apesar do seu comportamento tumoral, não se trata de um tumor: essa doença tem característica inflamatória. O diagnóstico é feito pelo otorrino, através da história clínica, do exame otorrinolaringológico e, na maioria dos casos, com o auxílio de exames complementares (videonasofibroscopia e tomografia do nariz e seios da face). Na história clínica, o paciente apresenta normalmente, ao exame otorrinolaringológico, obstrução nasal, sinusites de repetição e cefaleias na região da face. Conforme o tamanho do pólipo, ele pode ser visualizado através da rinoscopia anterior. Para um ... Leia mais

Perfuração Traumática

A perfuração traumática, como o próprio nome diz, é a perfuração – causada por um trauma – da membrana timpânica. Esse trauma pode ser consequente a uma pressão sonora, por pancada na região do ouvido ou por algum objeto introduzido no ouvido. Na avaliação e no tratamento dessa patologia, a causa não é tão importante quanto determinados fatores. O mais importante deles, sem dúvida, é avaliar se houve ou não prejuízo na audição do paciente. Caso ocorra, a variação na audição poderá ser temporária ou permanente. Um exame audiométrico deverá ser requisitado para que esse fator possa ser avaliado. Outro ... Leia mais

Papilomatose Laríngea

A papilomatose laríngea é uma afecção viral que acomete a laringe. Essa doença, apesar de viral, tem comportamento tumoral com crescimento progressivo e recorrente. Essa doença atinge predominantemente crianças e causa caracteristicamente disfonia (rouquidão) e pode evoluir levando a dispneia (falta de ar/dificuldade respiratória). O diagnóstico é realizado pela história clínica do paciente e pela laringoscopia. O tratamento é cirúrgico para remoção dos papilomas. A recorrência desse problema é a marca dessa doença. O paciente deve estar ciente que o problema pode voltar e novas remoções cirúrgicas devem ser feitas. Novos tratamentos com substâncias antivirais para impedir o crescimento do ... Leia mais

Otosclerose

A otosclerose ou otospongiose é uma doença caracterizada por perda progressiva de audição do tipo condutiva, uni ou bilateral. Embora não se saiba o motivo, a doença atinge, predominantemente, mulheres em período de pós-parto. A proporção é de três mulheres para cada homem afetado pela doença. Ainda que raramente, crianças também podem ter otosclerose. A doença é de incerta evolução. Por conseguinte, para acompanhar essa evolução, é indispensável a realização anual do exame audiométrico. Se o médico assistente julgar necessário para o embasamento do diagnóstico, poderá solicitar exames como a imitanciometria. Dependendo do caso, a otosclerose pode, também, atingir o ... Leia mais

Otomicose

A Otomicose é uma infecção de origem fúngica provocada na região do conduto auditivo externo. Deve ser diagnosticada e diferenciada do eczema: as duas afecções provocam muita coceira no ouvido; mas o tratamento é completamente diferente. Se não for diagnosticado corretamente, a situação do paciente poderá se agravar. O tratamento consiste em aspiração – pelo médico – dos micélios fúngicos e da administração de medicação anti-fúngica, que deverá ser tópica. Além disso – e a critério do médico assistente – deverá ser associado um medicamento sistêmico, como coadjuvante do tratamento. Além disso, é importante também que o paciente retorne ao ... Leia mais

Otite Média Secretora (OMS)

A Otite média secretora é uma doença predominante em crianças com dificuldades respiratórias, respiradoras bucais e com aumento das adenoides. É uma doença silenciosa; ou seja: não causa dor; e, normalmente, a hipoacusia (diminuição da audição) é o único sintoma. O diagnóstico pode ser feito com facilidade por um otorrinolaringologista experiente, através de uma boa história clínica; da audiometria, que poderá confirmar a perda auditiva; e de um exame otorrinolaringológico minucioso. O diagnóstico costuma ser feito, em geral, em decorrência de os pais – ou a escola – relatarem que a criança não escuta direito; não entende facilmente o que ... Leia mais

Otite Média Crônica Supurativa (OMSSup.)

O.M.C. supurativa é infecção crônica do ouvido médio. Diferencia-se da O.M.C. simples por apresentar infecções recorrentes, com vazamentos mais repetitivos. Essa doença não é tão fácil de ser conduzida quanto a O.M.C. simples: pode acarretar complicações, se o tratamento correto for negligenciado. Nesses casos há infecção crônica do ouvido médio com alteração da fisiologia – principalmente no que diz respeito à aeração da caixa média – e alterações histológicas desses tecidos, semelhantes a granulações, que podem promover vazamento constante, acarretando riscos ao paciente. O diagnóstico é realizado por um histórico detalhado e otoscopia. Para melhor avaliação da extensão do problema, ... Leia mais

Otite Média Crônica Simples (OMCS)

A otite média crônica simples caracteriza-se por uma perfuração na membrana timpânica causada por infecção do ouvido médio ou por perfuração traumática não cicatrizada. Essa perfuração residual na membrana identifica o problema. Se a perfuração for ampla ou se houver comprometimento da cadeia ossicular, os pacientes com O.M.C. simples podem apresentar diminuição da audição. Além do comprometimento auditivo, podem apresentar otorréias eventuais (vazamentos de ouvido), que costumam ocorrer quando o paciente deixa entrar água no ouvido ou como seqüela de gripe ou de alguma infecção de vias aéreas (IVAS). Por esse motivo, o paciente com O.M.C. simples deve ser orientado ... Leia mais

Otite Média Crônica Colesteatomatosa (OMCC)

A O.M.C. colesteatomatosa ou colesteatoma é uma infecção crônica do ouvido. Possui um comportamento tumoral, embora não seja considerada tumor. A doença causa hipoacusia (diminuição da audição) e otorréia fétida quase constante no ouvido afetado. Caracteriza-se por uma invaginação de lamelas epiteliais para o interior do ouvido médio em direção à mastoide e tem um comportamento destrutivo (parecido com tumor). Chegar ao diagnóstico não é muito difícil para o otorrinolaringologista: um histórico minucioso e um exame otoscópico detalhado são suficientes. No entanto, para verificar a extensão da doença e fazer o planejamento da cirurgia é necessário o exame de T.A.C. ... Leia mais