Categoria: Tratamento Clínico Otorrino

Síndrome Cocleo-Vestibular

A Síndrome cócleo-vestibular é uma desordem causada no ouvido interno e pode provocar sintomas auditivos e/ou labirínticos: perda ou flutuação da audição, plenitude auricular, zumbido, vertigem, náuseas e vômitos – sintomas que aparecem em conjunto ou isolados. Em função das variantes de cada caso, podem preponderar os sintomas cocleares ou labirínticos. A terapia depende não apenas dos sintomas, como da causa. Um bom histórico, geralmente seguido de minuciosa investigação através de exames complementares, direciona o tratamento. Os exames que investigam o ouvido interno são requisitados pelo médico assistente, como auxílio no diagnóstico. Em geral, tais exames são: a audiometria e ... Leia mais

Sialoadenite

A sialoadenite (inflamação glandular) e a sialolitíase (cálculo glandular) são afecções que acometem as glândulas salivares, predominantemente as glândulas submandibulares. O problema ocorre geralmente por obstrução dos ductos dessas glândulas e quando o problema ocorre, costuma se fazer necessária a remoção das glândulas afetadas. Na fase aguda (fase de inflamação), é necessário tratar o problema. Deve-se descobrir se a inflamação é causada por um cálculo que pode estar a obstruir o ducto. Palpação deve ser feita. Se necessário, uma sialografia pode ser solicitada para verificação da permeabilidade dos ductos excretores. Caso detectado o cálculo, deve ser removido. O processo de ... Leia mais

Shwannoma Vestibular

O schwannoma vestibular ou neurinoma do acústico, como é conhecido, é o tumor que acomete o nervo vestibular. Caracteriza-se por causar ao paciente afetado sintomas vestibulares e/ou auditivos. A variação dos sintomas é ampla e pode causar desde zumbido unilateral, perda auditiva súbita, ou progressiva, vertigem ou uma combinação destes sintomas. O diagnóstico é feito através da historia do paciente e exames complementares (audiometria, VENG e ressonância magnética). O tratamento varia em função da sintomatologia do paciente e do tamanho e evolução do tumor. Quando se opta por acompanhar a evolução do tumor que pode ser lenta – sem precisar ... Leia mais

Ronco e Apneia

Apnéia é uma parada respiratória com duração de mais de 10 segundos. Ronco e apnéia são tópicos de um capítulo à parte dentro da otorrinolaringologia. É importante dividi-lo, inicialmente, em duas partes – Crianças e Adultos – tratadas individualmente. 1. Crianças com ronco e apnéia. Esse é um problema cuja causa, via de regra, é de fácil identificação – hipertrofia adenoamigdaleana (ver doenças HAA) – e tratamento. Ocorre, normalmente, por aumento excessivo da adenóide e das amígdalas, provocando uma grave obstrução nas vias aéreas superiores e acarretando à criança grande dificuldade respiratória, o que provoca os episódios de ronco e ... Leia mais

Rolha de cera

Alguns pacientes podem apresentar um acúmulo de cera no ouvido – problema que provoca perda parcial da audição. Não há como se prevenir quanto a isso e também não há uma explicação científica sobre os motivos que o levam a afetar algumas pessoas apenas. Os pacientes que costumam portar esse problema, podem fazer uma revisão e limpeza de ouvido semestralmente; período variável face às características do problema, do paciente e da abordagem do médico. Há 3 formas de tratamento: limpeza da cera do ouvido por lavagem com água morna, extirpação da cera por aspiração e, através da utilização de pequena ... Leia mais

Rinoescoliose

A rinoescoliose por definição é o nariz torto. Quando ocorre não apenas em desvio do septo nasal, mas sim com o nariz esteticamente torto, torna-se imprescindível que para se melhorar a respiração do paciente, faça-se não só a correção do septo nasal, mas sim da pirâmide nasal como um todo (se desentorte o nariz). Para se desentortar o nariz é necessário fazer uma rinoplastia (cirurgia plástica nasal), aliado a uma boa septoplastia (cirurgia do septo nasal). É importante que o paciente entenda que o objetivo desta cirurgia é melhorar a função respiratória e por consequência melhorar a estética, e nunca ... Leia mais

Rinite Vasomotora

A rinite vasomotora, fenômeno de congestão vascular, ocorre em pacientes com sensibilidade da mucosa nasal nas mudanças bruscas de temperatura (do frio para o calor ou do calor para o frio). A obstrução nasal é o sintoma característico predominante, mas podem ocorrer, também, outros sintomas típicos da rinite, tais como prurido (coceira) e coriza. O diagnóstico é realizado pela história clínica e exame otorrinolaringológico do paciente. Para melhor orientação num tratamento clínico, torna-se imprescindível um diagnóstico diferencial com relação à rinite alérgica. O tratamento do paciente com rinite vasomotora é medicamentoso: medicação anti-histâminica e descongestionante sistêmico e tópico (nas crises). ... Leia mais

Rinite Mista

A rinite mista é a rinite alérgica, além de vasomotora; ou seja: o paciente apresenta uma inflamação da mucosa nasal não apenas por sensibilidade alérgica a poeira, pêlo, ácaro, fumaça de cigarro, perfumes, produtos químicos, etc., como também, por mudanças bruscas de temperatura (do frio para o calor e do calor para o frio). O diagnóstico pode ser realizado pelo histórico detalhado e exame otorrinolaringológico do paciente. Ainda que comumente consista em afastar os alergenos e tratar a rinite com medicação tópica ou sistêmica, o tratamento, especialmente nestes casos, deve ser individual (para cada paciente). Isso porque o tratamento das ... Leia mais

Rinite Alérgica

Por definição, rinite alérgica é a inflamação da mucosa nasal acarretada por “agentes” reconhecidos ou identificados como estranhos pelo organismo do paciente. Os “agentes” que mais comumente se apresentam são os pelos dos animais, a poeira, o mofo, a fumaça de cigarro e as substâncias químicas – entre as quais, os perfumes, os desodorantes, o talco, os produtos de limpeza. Nos dias atuais, a rinite alérgica é um problema cada vez mais comum. Em paciente que não seja portador de rinite alérgica, o organismo não reconhece como estranho quaisquer desses “agentes”; e, portanto, não provoca a reação alérgica. Não produz, ... Leia mais