A O.M.C. colesteatomatosa ou colesteatoma é uma infecção crônica do ouvido. Possui um comportamento tumoral, embora não seja considerada tumor. A doença causa hipoacusia (diminuição da audição) e otorréia fétida quase constante no ouvido afetado.
Caracteriza-se por uma invaginação de lamelas epiteliais para o interior do ouvido médio em direção à mastóide e tem um comportamento destrutivo (parecido com tumor). Chegar ao diagnóstico não é muito difícil para o otorrinolaringologista: um histórico minucioso e um exame otoscópico detalhado são suficientes. No entanto, para verificar a extensão da doença e fazer o planejamento da cirurgia é necessário o exame de T.A.C. (tomografia computadorizada) do ouvido.
Com exceção de pequenos colesteatomas restritos ao ático, que podem ser abordados clinicamente, na maioria dos casos, torna-se necessário o tratamento cirúrgico da doença, com abertura da mastoide, desde que o paciente saiba dos riscos e opte pela cirurgia. Para facilitar o acompanhamento clínico, aconselha-se uma boa limpeza do ouvido. Convém salientar que esta é uma doença grave que pode causar complicações ao paciente que, por esse motivo, deverá cientificar-se da dimensão do problema e seguir a orientação do seu médico.