A Vertigem é caracterizada por tontura rotatória, frequentemente associada a náuseas e, até mesmo, a vômitos.
O quadro clínico divide-se, normalmente, em períodos de crise e períodos Inter crise. Nos períodos de crise, orienta-se o paciente a fazer repouso e a tomar medicação para acalmar o labirinto e controlar náusea e vômito.
Quando a crise passar, solicita-se ao paciente alguns exames, com a função de identificar o problema e facilitar o tratamento.
São inúmeras as causas que provocam a vertigem. No intuito de descobrir a causa, além dos exames solicitados, é de fundamental importância o levantamento detalhado do histórico da doença.
O tratamento restringe-se, basicamente, em tratar os sintomas do paciente e as causas identificadas, por meio de medicamentos de estabilização do labirinto, exercícios para reabilitação labiríntica e tratamentos alternativos. Com relação a estes últimos – exercícios físicos, exercícios de relaxamento e de melhora do equilíbrio – podem se mostrar de boa serventia, em função do caso e da disponibilidade e preferência do paciente.
É importante salientar que a maioria das pessoas, atualmente, em nosso país, sofre de grandes pressões, seja de fundo emocional, seja com relação a cobranças – de natureza social ou profissional – com sobrecarga de trabalho e tensões. E sofrem, muitas vezes, de stress, de ansiedade, de depressão e, até mesmo, de alterações comportamentais.
Segundo nossa experiência, grande parte dos pacientes com vertigem estão passando por períodos conturbados em sua vida particular. É de bom senso, como parte da terapia, diminuir essa pressão externa que, se não combatida e eliminada, além de provocar o quadro, dificulta o tratamento. Muitas vezes, quando essa pressão externa é um motivo evidente, orienta-se no sentido de que o paciente busque ajuda especializada do clínico geral ou do psiquiatra.