As disfunções labirínticas, conhecidas como “labirintites”, são muito mais frequentes em pacientes com idade superior a sessenta anos. Mas, também podem ocorrer antes disso. São caracterizadas por sensação de estar flutuando no ar, por desequilíbrio, tontura e vertigem rotatória, acompanhadas – ou não – de náuseas e de vômitos.

A reabilitação vestibular vem a ser um tratamento com exercícios físicos repetitivos e específicos, cujo objetivo é reduzir em tempo e em sintomatologia, o período de desconforto que ocorre nas crises. Em 85% dos casos há – senão eliminação total dos sintomas – uma importante redução deles, em termos de intensidade.

Pode-se encaminhar os pacientes com patologias labirínticas para reabilitação vestibular – estejam ou não, em crise. O importante, nesses casos, é saber a patologia de que o paciente é portador e aplicar a terapia medicamentosa de modo simultâneo à reabilitação vestibular.

Logo nas primeiras etapas do tratamento, o paciente sente uma melhora do quadro inicial: é esse o momento adequado para diminuir ou retirar os depressores labirínticos. Isso fará com que as estimulações aplicadas durante a terapia possam ser mais bem absorvidas pelo sistema vestibular.

A terapia proporciona ao paciente uma melhora importante na estabilidade visual durante o movimento de cabeça e na estabilidade postural. Além disso, reduz a sensibilidade individual na movimentação da cabeça. Paralelamente a essa melhora, ocorre um retorno da autoconfiança para realizar movimentos e atividades diárias, prejudicadas durante a crise. Isso vem propiciar seu retorno às atividades cotidianas em prazo mais curto do que o habitual.

O paciente deve ser orientado no sentido de que, após o tratamento de reabilitação vestibular, continue cuidando de sua patologia primária e procure não apenas manter uma adequada alimentação, como também, iniciar ou dar continuidade a alguma atividade física regular.

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