As amigdalites de repetição têm um número mágico: o 3. O paciente que apresentar três amigdalites agudas bacterianas num período de um ano deve considerar seriamente a cirurgia para retirada das amigdalas. Isso porque acaba sendo menos prejudicial ao paciente não ter as amígdalas do que conservá-las e precisar de medicamentos em excesso face ao excesso de infecções.

A opção pela cirurgia de remoção das amígdalas se baseia no cálculo que o próprio paciente faz quanto aos dias de trabalho perdido, o mal que medicação excessiva faz ao organismo e o incômodo e mal-estar causados pelas infecções de repetição.

Não menos importantes são as possíveis complicações a que os pacientes estão sujeitos – abscessos periamigdalianos, moléstia reumática (problema cardíaco) e a glomerulonefrite (problema renal) – e que são causadas pelas repetidas infecções.

Se um paciente, mesmo com três ou mais infecções por ano, ainda preferir conservar as amígdalas, deve tr em mente – antes de tudo – que lhe foi recomendada a cirurgia de remoção. E deverá tratar todas as infecções de maneira adequada: com o acompanhamento do otorrinolaringologista. Isso para que o risco de ocorrerem complicações que venham a causar transtornos em sua vida possa ser minimizado.

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